Sempre que queria afirmar algo,
inventava um personagem.
Porque, sendo uma pessoa real,
podia com esse algo não tocar a realidade.
Assim falavam sobre as flores, as estrelas, os números e as pedras
as pessoas que assim percebiam as flores, as estrelas,
os números e as pedras
E sempre estavam certos, por mais que discordassem,
As pessoas que interpretava
Dentro do mundo afirmado
E nunca fora incoerente...
Mas sua voz não fez senão ouvir
Nos olhos, o silêncio do que é natural.
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