jeudi, janvier 18, 2007

Há muito tenho tentado carregar meus desenhos no blog. Não compreendo a razão de não conseguir. Nunca carega. Então que se dane. Ao menos por enquanto. É sempre bom.........ah, esquece.

...

Eu adoraria dizer que estou bem. Mas nunca estive tão confusa. A respeito de tudo.
Que inveja dessa formiga que passeia livremente pelo protetor de tela...Sim, "viver é uma dádiva fatal..." e "o maior segredo é não haver mistério algum...". Das músicas da Legião, destaco apenas o que me agrada. E acrescento o que me convêm. Não é possível amar as pessoas como se não houvesse amanhã, embora seja preciso...
Normal, é assim com todas as religiões.¬¬

Não, não falarei da falta de confiança que sinto em alguns casos e do excesso da mesma em outros. Ahhhh, vida louca vida.

Então...por que não analizar o motivo que eu tenho de vir aqui e escrever essas coisas.
Registrar o quê? Pra quem ler?
E qual a razão de discorrer a respeito da minha vida.
É. Devo ser uma criança, uma criança mimada. ¬¬
Ridículo isso.

Não falarei das coisas que acontecem na minha vida
Apenas das que a minha vida faz acontecer.

Ou não.

jeudi, janvier 11, 2007

Inter-ferir

A respiração sussurra o que ainda está vivo
A boca aberta escancara a perplexidade
Todos aqueles gritos estancados pelo silêncio
Todos aqueles versos livres
Pela prisão ecoam
E aquela garota que escreve no escuro
Deita-se rapidamente, esconde o caderno e o nanquin
Toda a ópera se cala
O teatro fecha as portas
Tudo lateja assustado no pobre corpo caído
E o ninguém que abriu a porta
Permitiu que ela visse as palavras
Confundirem-se com a cadeia carbônica ao fim da folha
E ela vê que não há mais espaço
Para sua grandesa
Tampouco para sua pequenez
Pobre alma
Dorme sem explicar à folha e àquele público tétrico
Que a assiste da arquibancada funéria e sarcástica
O Porquê das lágrimas e dos devaneios
O enrêdo que daria sentido ao delírio
Paupérrimo delíro, paupérrima vida, nobre pobresa
Pobre alma
Dorme sem saber se o caboclo ouviu suas ironias
Suas explicações e suas injúrias
Dorme sem abraçar Il Trovatore
E ela só queria entender a razão do indivíduo
Que interfere destrutivamente na razão alheia
"Mas eles nunca me farão o mal que vocês estão me fazendo"
Ela teria dito isso a quem queria seu bem,
Não fosse a mordaça infeliz do silêncio
Dos que se calam.