Olho pro espelho que não me vê
Ele vê a boca que fala e cala
Mas não os olhos que não vêem
Tiro os óculos, abaixo um pouco a cabeça
A imagem embaçada me dá um sorriso
O sorriso que não me olha
Os olhos que não me sorriem
As figuras correm do papel
Aquele rosto quer viver livremente
Entre a lâmina de vidro e a película de prata
Quer chorar e sorrir
Ilustrar e cair
Somente aos olhos daqueles instantes que correm
Pobre da imagem que se colar ao papel
Ganhar um título, talvez
E se submeter nos espelhos
Dos que refletem sua angústia.
vendredi, juin 22, 2007
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5 commentaires:
Posso ver cada movimento...
Bomo poema, flor!
=*
GENTE, ELA É MINHA IRMÃ!!rs
Maíra, que lindo! Parabéns pela sensibilidade e pelo bom gosto do seu blog.
Como vc, também amo poesia. E escrevo. Ficarei honrada se puder me visitar um dia.
Beijos!
Menina... Maíra...
Maíra... Menina...
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