mercredi, octobre 10, 2007

Adimensionável

Seria o temor da loucura
O que me força a hastear a bandeira da Imaginação
A meio pau?
Pois se o olhar-se no espelho anula a Noção
Do tridimensional,
Que pode a redoma das percepções afirmar
Sobre o fora-de-si?
O ver-ouvir-sentir: não mais que inter-ação.
{[( Ter-se por unidade -- eu => possa ser incoerente)]}
Estivessem os globos oculares para dentro...
* total * absorção *
Fujo
Procuro o eixo do que se convencionou por Normal
Encontro -- achamos...
-- Já vai dormir?
Fugir de um não-sei-o-quê para outro: Durmo.

2 commentaires:

Marco Valladares a dit…

O estandarte a meio-pau começa hasteando-se a bandeira até o topo do mastro para em seguida arriá-lo até o meio do mastro. Na hora de arriar, não se deve arriar diretamente do meio-pau para o chão, mas sim, inicialmente içar até o topo para depois arriá-la até o chão.

Portanto, foi o auge da imaginação que a fez colocar sua bandeira a meio pau; não o temor da loucura! Talvez em sinal de luto à mediocridade do real... Talvez pela morte de “um não-sei-o-quê”...

E por mais que procures “o eixo do que se convencionou por Normal”, estarás muito além, na esfera do genial! Mesmo que durmas!

Lalo Oliveira a dit…

"Inútil dormir que ador não passa!"
rsrsrsrs
Acredite, ngm vai ler "dormir" como sendo "viver"... mas ngm precisa ler.
Se basta-lhe já basta!

=*