dimanche, avril 29, 2007

Baseado em fatos Arreais

Olhem só a normalidade como é linda!
Eu bato no banco, escuto o barulho
Olhem só como eu sou ridícula!
E essa risada compulsória que dou enquanto choro...
Mas que coisa familiar!
Os mesmo CD's, os mesmos livros...
Augusto passa as mãos carcomidas
Em minha cabeça atordoada e confusa
Olhem só com que gosto eu fecho porta
Rindo convensionalmente pra menina que sai
Ouviram? Exato, a música que ela cantava
Também me incomodava...
Aquele agudo no "amore mio"
E a observação que ela fez em "la vita di noi due"
Obrigavam-me a reações normais, convensionais...
Afinal, ela bateu no banco e merecia o barulho
Mesmo que calado, mentiroso e vazio
A propósito...este quarto está mui vazio
Quero companhia!
Quem me acompanha neste fim de "poema"?
Quem cantará pra mim depois que eu virar a folha?
Ah, Caetano! Alegria, Alegria!
Sem lenço, a camisa serve...
Sem documento, eles estão aqui
Mas nem por isso dizem quem sou
Por que não? Por que não?
A Realidade é sarcástica mesmo...
E, antes que o dia arrebente, olharei o relógio: 02:45!
E sorrirei tranqüila
Na extensão de minha mente que é esse quarto
Viva a Marta-tata, viva a mulata-tatatata
Mas eu não tenho roseira na mão direita...
Se a tivesse, dedicaria a Renato Russo...
Então, viva a Bahia-iaia!
Descartes está tão sugestivo nessa capa verde...lindo!
Bem que eu poderia estudar Matemática agora
Se aquela menina não fosse dormir
Mas, que tudo o mais vá pro inferno, meu bem!
E eu também vou...
Mas, antes, olhem só a normalidade como é linda!

2 commentaires:

Anonyme a dit…

Finalmente encontrei tempo para comentar. Outro dia comecei a escrever o comentario, mas não deu certo. Mas td bem.
Gostei muito do teu blog, vc escreve bem, e uma coisa que valorizo numa leitura é a ausência de "lugares comuns", e vc consegue eliminá-los bem. Parabéns.

Anonyme a dit…

Olá,
hoje eu estava um pouco nocturno então visitei esse poema, continuei nocturno, mas com mais alegria busquei respsotas e achei nas entre+linhas.
poema da noite.